domingo, 14 de agosto de 2022

Ninguém mais lê blogs...


Vi esse comentário em algum lugar e quis ter mesmo a certeza que ninguém mais lê blogs. Afinal, porque as pessoas vem perdendo tanto o interesse por lê e e escrever? Será que estamos nos tornando uma humanidade burra?

Hoje em dia, tudo é stories e reels no Instagram, ou aqueles vídeos idiotas no tal Tiktok. A verdade é que estamos tendo uma grande mudança na forma de consumir conteúdo, e infelizmente essa mudança não é para melhor.

Eu, de minha parte, continuo lendo e escrevendo, na medida do possível, mas não posso negar que às vezes também me sinto capturado por essa onde de Instagram, facebook e vídeos curtos. 

Pelas estatísticas, este blog que há tanto tempo não escrevo nada ainda recebe algum tráfego. Tenho curiosidade em saber quem ainda passa por aqui, se realmente são pessoas ou apenas robôs espalhando spans. Será que alguém ainda passa parte do seu precioso tempo lendo os textos que com tanto esmero e dedicação eu me dispus a partilha aqui neste espaço?

Fiquei quase um ano sem postar absolutamente nada por aqui, então resolvi escrever deixando o fluxo de palavras sair livremente, escrever simplesmente o me der na telha, sem me preocupar se alguém em algum lugar vai parar um pouco que seja por aqui para ler estas palavras.

É impressionante a quantidade de blogs que são iniciados e logo nas primeiras postagens são abandonados pelos seus donos, escrever não é uma prioridade para quase ninguém, como também ler parece não ser. Então se ninguém vai ler, qual o sentido de se escrever? Então temos um terrível circulo vicioso. Quem escreve quer dividir algo com outra pessoa, ninguém quer escrever para o nada. De outro lado, quem ainda quer gosta de estórias originais, de problemas do dia a dia que sempre atingiram a humanidade, e ainda vão atingir, está ávido por novos textos.

Esse blog começou por uma necessidade que eu tinha lá nos idos do ano de 2018. Sim , já fazem quase quatro anos que comecei por aqui. Estava muito endividado, devendo deus e o mundo como diz o ditado. Mas batalhei, coloquei a cabeça para funcionar, tive ideias e arrisquei. Com o dinheiro que ganhei através de sites consegui pagar todas as minhas dívidas e formar uma robusta (pelo menos para mim) reserva de emergência. 

Hoje minha renda extra supera a minha renda oficial como servidor público. Vivo muito bem e nunca mais tive qualquer problema com dívidas, embora esteja sempre me vigiando. Não dei o passo seguinte para entrar no time dos investidores, para começar a sonhar em viver de rendas através de aportes. Também não tenho a ambição de fazer os meus negócios na internet virarem uma grande startup e me proporcionar a independência financeira. Simplesmente estou vivendo o dia de hoje, trabalhando, gastando, guardando um pouco. E assim eu sigo, e seguirei. 

JOCKO WILLINK: Esse cara pode lhe ajudar a assumir responsabilidades

Jocko Willink é um ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, palestrante motivacional, autor e podcaster. Ele serviu por mais de 20 anos na ...